Medo, ou a negação do amor

Medo, ou a negação do amor

Para sua leitura e reflexão apresentamos o capítulo ‘Medo, ou a negação do amor  do livro ‘INTUIÇÃO.COM – VOCÊ NA NOVA ERA. Aprecie e reflita sobre o tema!

Medo, ou a negação do amor


O próprio ser humano é responsável pela criação do medo.
Da mesma maneira que o medo foi criado e continua, muitas vezes, sendo sustentado pelo próprio ser humano, pode-se dar um fim ao medo.
A autoridade da criação pode ser a mesma da extinção: o que muda são os meios a ser utilizados.

Em quaisquer níveis:
se houver medo, está havendo a ausência do amor.

Os medos baseiam-se em certas convicções que o próprio ser humano alimentou.
Princípios e padrões repetidos por gerações são fontes de conjecturas e convicções que, com o tempo, passam a imobilizar a própria humanidade.
Devido a convicções, que muitas vezes, são baseadas em pressupostos e conjecturas que nada tem de verdadeiro, surgem sentimentos de culpa e de medo.
Ao aceitar e alimentar certas convicções, o ser humano impõe limites a si próprio e corta o acesso ao que tem de mais genuíno e belo.
Sem perceber, fecha a porta para o amor.

Dar chances ao jardim das capacidades, para que estas floresçam se faz necessário.
A substituição de convicções – e dos pressupostos e conjecturas que as sustentam, e que constituem as ervas daninhas do jardim de capacidades genuínas do ser humano, é parte do processo.
Tornar o mundo melhor é possível. Mas, para tal, a energia do amor deve se fazer presente.
Para tanto, é necessário desafiar os conceitos estabelecidos por gerações.
Acreditar naquilo que é genuíno significa dar fim a qualquer limitação.
Este é o início da jornada à restauração da vida plena e transparente: encarar a jornada de despedida do medo como uma jornada sem retorno!
O preço para participar de tal jornada é um só: coragem!
O exercício do amor requer coragem!

O impossível não existe na linguagem da intuição. O impossível está estruturado na mente e suas lógicas, recheadas de restrições e emolduradas por limites.
Quem faz avaliações, usando dez por cento de suas capacidades, não tem a autoridade final e nem mesmo razão para fechar questões. “Racionalmente” deve-se estar aberto a outras possibilidades.
A restrição ao ilimitado começou a ser estabelecida com a regra de “ser racional” e na “necessidade” de a tudo ter-se que “avaliar”. Mas será que temos a autoridade de – usando 10% de nossa capacidade, ainda assim, darmos a palavra final? Não será necessária certa humildade para nos abrirmos a outras possibilidades?

Jamais uma avaliação será completa baseada apenas na nossa razão – não no nível em que nos encontramos no planeta. Então como confiar nas convicções por nós mesmos criadas e alimentadas?

Quando baseamos nossas vidas em nossas convicções, tudo que se encontra fora delas, pode ser fator gerador de inseguranças. A “valorização da insegurança”, no nível íntimo, pode ser traduzida como a “negação do coração”.
Ao cair na armadilha da razão, a pessoa abre as portas para aquilo que é a maior irracionalidade que pode se manifestar no mundo: o medo, a quem é dada residência permanente na casa da razão, a mente usada em 10%. Ou seja, por não sabermos ainda usar a razão de maneira completa, a enfraquecemos mais ainda, acolhendo o medo.

Por outro lado, a intuição não trabalha com números e lógicas, nem com pressupostos ou conjecturas, mas com possibilidades que estão além de nossos limites de entender e raciocinar, no momento.

Penso que seja o momento de plantar novas sementes, tanto no solo, atualmente árido, da razão, quanto nos corações. Em ambos têm que ser criadas as raízes para um mundo melhor; regando a razão com o frescor de novas possibilidades e abrindo a mente para sermos intuídos e para intuirmos como seguir em frente.
O coração não tem lugar para o medo, pois é nele que reside a verdadeira sabedoria, que pode ser acessada pela intuição.

Este é um trabalho a ser feito em silêncio, sem alardes e pompa, dentro de cada um.
É o silêncio da mente que fará o trabalho efetivo de transformar o nível energético das cargas sentimentais, emocionais e mentais.

É um trabalho que removerá todo o peso que tais cargas impõem ao coração e atormentam a mente.
Além de dogmas e religiões está a verdade, que só é possível de ser encontrada dentro de si mesmo. Quando o ser começa a se reconhecer, então ele estará se capacitando a conhecer a Deus.
A espiritualidade pode ser intuída como a redescoberta de si mesmo, no seu aspecto mais genuíno e verdadeiro.

O exercício da espiritualidade original, em que não cabe o medo, possibilita a expansão e transformação de conceitos que aos poucos podem substituir antigas convicções por sabedoria íntima, que não acata presunções nascidas do orgulho, nem egoísmo alimentado no materialismo.
A simples prática da espiritualidade original possibilita o ser a fazer a religação com o que há de mais elevado, desde aspectos do mundo físico até a relação com Deus.

A prática da espiritualidade é o trabalho requerido a quem busca a prática do viver sem medos. Entender que deve-se primeiro dar atenção ao que você valoriza e quer dentro de você mesmo e, então, interagir com o que é externo.
Para criar uma realidade sem medos, a ação é necessária.
Querer agir se faz necessário, para então modificar.
Quando tal é conseguido, percebe-se que, na verdade, o medo nada mais é do que a ausência de amor puro no coração!

E, com o amor no leme de nossas vidas, então a mente passará a ser confiável de novo mas, com certeza, uma mente superior à conhecida pela maioria hoje.

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Capa do livro Intuição.com - Você na Nova Era

Capa: da 1a edição impressa original (1999)

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Autor: Herbert Santos Silva
Livro: Intuição.com – Você na Nova Era

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foto: banco de dados Pixabay

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