O SONHO E UM ENCONTRO ILUMINADO - cap 5

O SONHO E UM ENCONTRO ILUMINADO - cap 5

‘O SONHO E UM ENCONTRO ILUMINADO’ é o tema do capítulo 5 do livro Ouvindo as Estrelas, hoje publicado aqui no site Intuicao.com – Para sua apreciação. Confira!

ebook Ferhélin Ouvindo as Estrelas

Dormir naquela região das Rochosas era algo muito agradável. Ela se deitara na noite anterior e adormecera quase de imediato.

Ferhélin sentia-se leve e além do tempo. Obstáculos pareciam inexistir naqueles dias. Sua próxima experiência seria um encontro do qual jamais se esqueceria.

Raios de sol penetravam por entre as copas das árvores. Era uma cena sublime. Tudo parecia incomum para ela.

Caminhando pela trilha, que levava ao topo da Montanha Sulphur, a montanha de enxofre, ainda no meio da subida, ela viu que caminhava na direção de alguém. 

Ao aproximar-se, percebeu uma imagem, que parecia totalmente cercada por luz e ouviu suas palavras:

— Você está aqui para SER! Este é um “pequeno grande” segredo da vida neste planeta. Tudo que você precisa fazer é APENAS SER. Você veio aqui para ser, não se confunda sobre isso.

Estava surpresa e, ao mesmo tempo, experimentava um estado de encantamento com o que via.

A imagem serena e luminosa daquela “visão” era tudo que gostaria de ter naquele momento.

— Espiritualidade, esta é a busca que brota de seu coração, não é? Pois saiba que apenas uma palavra pode sintetizar o que você gostaria de saber sobre espiritualidade — SER! Esta é a chave de tudo. Você já pensou que, o que afasta você de ser, reside em estar?

O sentimento de Ferhélin naquele momento era de que “a imagem” continuaria a se comunicar.

— Suas preocupações gerais atentam para as condições em que se encontra ou em que deveria estar. Você acredita que isso pode guiá-la ao sucesso? É um grande engano! Repita, em seu coração, quantas vezes quiser: Eu sou! E também diga a si mesma: Eu sou! Independente das condições em que esteja. Você é você mesma, independentemente da imagem que outros tenham de você, ou da imagem que você tem de si mesma.

Esse é o pequeno grande segredo: você é o que você é, apesar do que você pensa que é. Lembre-se sempre disso. Não caia na armadilha de pensar que, “estando” em certas condições, você poderá SER o que quer.

Ter clara a diferença entre os significados de “estar aqui para ser” e “precisar estar em certas condições para conseguir ser” é algo sutil. Neste momento, você não experimenta esta dúvida, tudo está claro. Mas esteja atenta para não cair nesta armadilha. Quando sentir-se confusa, experimente lembrar-se apenas de ‘ser’.

De imediato, veio à mente de Ferhélin: 

— Eu sou! Independente das condições em que esteja.

— No fundo, este é o grande desafio: conseguir SER, sem considerar o restante. Um erro ainda maior, muito comum é o de querer ser para conseguir estar. Isto ocorre devido ao excesso de importância dada ao estar, às condições e às formas — confirmou aquela “visão”.

Ela apenas a fitava, como em encantamento, estava em uma clareira. Nossa, que experiência! Nem sei como cheguei aqui, pensou, observando aquele “ser” iluminado à sua frente.

— Nunca se esqueça de que há níveis mais elevados do que estamos habituados a perceber. Pense que tudo funciona como um sol de uma energia pura e genuína. Alguns a chamam de Deus, outros a conhecem por outros nomes, isto não importa. Esse Deus é a energia das qualidades divinas, a energia da luz e sempre está disponível para ser acessada, basta querer.

Há ajudantes especiais que nos auxiliam a experimentar esta energia. Há o memorial dos anjos, dos mestres ou dos seres iluminados, não?
Mas, no fundo, não precisamos de nada, apenas nosso espírito precisa se sintonizar àquele nível. E quando acessarmos esta energia, que alguns chamam de verdade maior, saberemos o verdadeiro significado de liberdade.

Você está num planeta regido pela liberdade de escolha. Pode escolher o que quiser!
Você tem que lembrar que esta liberdade começa na mente, através dos pensamentos que você escolhe ter. Ao optar por certos pensamentos, você estará plantando sementes no campo mental para suas ações florescerem. Estas ações podem encaminhá-la à liberação e à harmonia ou à escravidão e à desarmonia.

Tudo fluía de maneira muito diferente para Ferhélin. O fato é que se sentia à vontade e em sintonia com aquilo tudo – com a natureza iluminada que a rodeava, com aquele ser de luz que a maravilhava, com aqueles pensamentos que ‘falavam’ fundo a ela e eram acolhidos em sua alma com um sutil contentamento.

— Em momentos de paz, você pode dizer a si mesma: Eu escolho a luz! Em momentos de felicidade, diga: Eu escolho a luz! Em momentos de angústia, repita: Eu escolho a luz! Em momentos de completa confusão, lembre-se de dizer: Eu escolho a luz!

Ao fazê-lo, você estará sintonizando com uma energia mais elevada. Você estará trazendo luz para sua vida. Deixe fluir todas as preocupações, todos os auto-julgamentos e toda a angústia. Tudo se diluirá no Oceano de Luz que muitos denominam Deus — completou a visão iluminada.

Enquanto Ferhélin acolhia em seu coração a energia do que escutava, muita luz a envolvia e sentia-se flutuando. 

— Não se deixe enganar pelo que seus olhos corporais vêem — disse ele, olhando-a com carinho e amor.

— Mas se eu não acreditar no que vejo, no que acreditar então? — perguntou Ferhélin.

— Tudo é questão de perspectiva. Lembre-se sempre de que as perspectivas nascem das referências que temos. Você verá, de acordo com a sua perspectiva. Quando você alimenta seu intelecto, você forma referências e, baseada nelas, expressa tudo que vê ou pensa entender. Porém, a visão que se origina no intelecto é limitada, pois você só vê o que é “traduzido” ao seu intelecto.

Ferhélin se sentia flutuando por cima das montanhas, em companhia daquele “ser” iluminado. Experimentava-se como uma águia de luz voando, enquanto as palavras sobre a “tradução” para o intelecto eram percebidas por seu coração.

— É possível ampliar a visão do intelecto. Para isto, você deve conhecer outras formas de visão. As pessoas se comunicam através da linguagem. Há muitas formas de linguagem. A dos seres iluminados – ou dos anjos, como vocês nos chamam, é simples. Algumas vezes, chega a vocês por meio de palavras, pensamentos, sentimentos ou de imagens, que sempre contém códigos de luz e que, de alguma forma, ‘falam‘ à suas almas humanas. Nunca há nada confuso ou obscuro na linguagem dos seres elevados – e o que ‘dizem‘ pode ser captado por todos, em todos os níveis, depende apenas de quererem e se sintonizarem com aquela energia ‘angelical‘.

Ferhélin, entre encantada e curiosa, parecia flutuar sobre um vale, observando os animais lá embaixo e eles pareciam vê-la também.

Que experiência, dizia a si mesma, quando um som, como alguém mexendo na maçaneta de uma porta, pareceu trazê-la de volta.

Sentiu-se um pouco hesitante e ao despertar, veio à sua mente: Aquela experiência na Montanha Sulphur tinha sido apenas um sonho?

Levantou-se, abriu a porta e observou que eram alguns hóspedes que estavam chegando e, provavelmente, tinham errado o quarto.

Ela fechou a porta e voltou lentamente. Acendeu uma luminária e ficou quieta por alguns momentos. Decidiu registrar aquela experiência ‘sonhada‘ nas suas anotações e tentou traduzir tudo o que havia experimentado.

Códigos de luz‘? Nas frases, posturas, símbolos, sinais? Onde observá-los? Pensou consigo mesma:
Independente de onde, o importante era perceber estes códigos de luz — concluiu.

Após escrever sobre o que havia sonhado, voltou a dormir.

No outro dia, logo ao amanhecer, Ferhélin preparou-se para subir a Montanha Sulphur – com a qual havia sonhado e estava situada próxima à cidade. Em sua mochilinha levava água, pera e seu caderno, no qual fazia as anotações de suas experiências todos os dias, desde que chegara às Rochosas. 

De cima da montanha, podia ver a cidade de Banff do alto e outras montanhas ao longe. ‘Bela experiência‘ como registrou em suas lembranças. Naquele dia dedicou-se a passear pela montanha e a rever as anotações das experiências do ‘sonho’ que havia tivera na noite anterior.

Livro Ferhélin, Ouvindo as Estrelas

O livro OUVINDO AS ESTRELAS descreve encontros de uma jovem cientista (Ferhélin) – personagem central do livro, durante sua jornada em terras canadenses. Grande parte do livro tem como cenário as Rochosas Canadenses, com seus cenários únicos e encantadores, nos quais a magia dos cenários funde-se com perspectivas e revelações, aprendizagens e entendimentos que proporcionam a Ferhélin experiências que a ajudam a transcender sua forma de pensar e enxergar o mundo e as pessoas, as ciências e a espiritualidade. Experiências essas que são compartilhadas no livro, o que os leitores poderão atestar no decorrer da sua leitura, conforme os encontros são relatados.

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Imagens (exceto as da capa do livro): Banco de dados Pixabay