Cap 2 Intuição: três pilares de sustentação

Cap 2 Intuição: três pilares de sustentação

Para sua leitura e reflexão apresentamos o Capítulo 2 completo do livro ‘INTUIÇÃO– VIDA MELHOR intitulado INTUIÇÃO: TRÊS PILARES DE SUSTENTAÇÃO’. Aprecie e reflita!

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Intuição para Viver uma Vida Melhor em perguntas e Respostas Capa

usando a razão e a intuição

chave para despertar a intuição

Que portas a intuição nos abre?

banho de humanização para intuição

pilares de sustentação da intuição

 

Pode-se dizer que os três pilares se interconectam e se alimentam dinamicamente entre si. Os três são importantes e o aspecto principal a entender é que por mais que consideremos um deles mais importante que os outros, se não existirem em conjunto – em alguns momentos atuando como um portal que nos ascende a níveis mais elevados de consciência e, em outros, como pilares de sustentação em nossas vidas –, a ausência de qualquer um deles comprometerá nosso desenvolvimento humano-espiritual, assim como causará instabilidade para que os outros dois pilares permaneçam estáveis e atuantes. 

Sem a paz interior não há condições de real desenvolvimento do autoconhecimento nem da sensibilidade. Sem sensibilidade humano-espiritual não há como sustentar os estados de paz íntima e o terreno para a manifestação do autoconhecimento será árido e carecerá de saber verdadeiro. Sem autoconhecimento será improvável a sustentação dos estados de paz e os distúrbios no fluxo da sensibilidade serão crescentes e angustiantes. 

Em síntese, os três pilares: do autoconhecimento, da sensibilidade humano-espiritual e da paz interior, em conjunto, e atuando dinamicamente, funcionam como um portal para um novo estado consciencial, proporcionando acesso e sustentação a cenários os mais diversos, com equilíbrio, plenitude e satisfação interior; enquanto o enfraquecimento de um deles pode ocasionar até mesmo a supressão dos outros dois, resultando em desarmonia e contratempos que poderiam ser evitados. 

trilhas para intuição

Perceber como agimos e como nos comportamos nas nossas relações pode ajudar a mostrar por quais trilhas estamos conduzindo nossas vidas. As trilhas da apreciação, da calma, da fé e da paz interior conduzem ao florescimento de sentimentos de contentamento, de simplicidade, de satisfação, de esperança, de fraternidade, de bom humor, de empatia e de bem-estar; enquanto as trilhas da ansiedade, incredulidade, egoísmo e orgulho conduzem a sentimentos de vazio interior, arrogância, pessimismo, hostilidade, mau humor, antipatia e de mal-estar. 

Escolher trilhar caminhos que nos afastam da nossa própria natureza de paz e de aceitação das diferenças que existem entre aqueles com os quais convivemos em nosso planeta, causa desgastes, dissabores e dores que poderiam facilmente ser substituídos por outro tipo de sentimentos, bem mais saudáveis e benéficos a todos.

Escolher trilhar os caminhos da apreciação, da calma e da paz interior resultará na expressão espontânea da intuição, pois tanto haverá espaço para o autoconhecer-se, e para a expressão da sensibilidade, como haverá espaço para desenvolvermos nossas relações com Deus, com a família, os amigos, a natureza, os animais, o trabalho etc. 

São simples escolhas, mas fazem grande diferença em termos de destinação a que estamos nos sentenciando. Trilhar os caminhos da apreciação, da calma e da paz interior naturalmente nos conduz ao florescimento de soluções criativas e de percepções que ajudam e geram vitalidade nas relações com a natureza e com as pessoas, com Deus e com a família, com os amigos e com a natureza, com os animais e com o trabalho. Ao fazer essa escolha, praticando-a, percebe-se o florescer natural e espontâneo da intuição.

intuição conscientemente

Quem experimenta paz de espírito perde menos energia com ansiedade, preocupações, tensão, instabilidade emocional ou tristeza, isto é fato. Mas não  podemos cair na armadilha de considerar que as escolhas se dão apenas no nível do intelecto, que sejam puramente intelectuais. Se assim fosse, bastaria pensar ou dizer “vou experimentar paz de agora em diante” e pronto – a paz surgiria! 

Escolhas conscientes demandam esforço, prática e envolvem desafios. O fato é que, quando escolhas conscientes são feitas, elas mudam a forma de viver das pessoas para melhor. Elas fazem parte de algo maior, de um processo que requer mudanças de atitudes, pensamentos e interação com as situações que ocorrem no dia a dia. Essas escolhas promovem mudanças e estas se refletirão em desdobramentos de novas percepções e captações de “ondas” que o radar de uma pessoa meramente materialista não consegue atingir.

Algo que vem sendo confirmado pelos pesquisadores do tema é que pessoas que praticam meditação regularmente há um certo tempo conseguem vivenciar períodos de paz e harmonia interior costumeiramente. Isto não é novidade alguma, mas o ponto a ser percebido é que, além da experiência do estado de paz interior e de harmonia, há a abertura a percepções sutis que promovem a ativação do canal da intuição.

Assim, pode-se afirmar que as pessoas nesse estado conseguem perceber e ver as coisas de maneira diferente de quando estão preocupadas ou tensas. Estar em paz, cultivar e fortalecer esse estado de paz íntima são escolhas conscientes que resultam, naturalmente, na percepção e observação mais lúcidas, que resultam na manifestação natural da intuição.

O primeiro passo para o uso consciente da intuição, que é importantíssimo, só se dá quando há o início do processo que desencadeia o estado de paz interior. Não basta apenas haver experiências de paz ocasionais. Elas fazem bem e são importantes, muito melhor do que não as ter, mas não são suficientes para sustentar o processo que faz a intuição ser estimulada e fluir com abundância e regularidade. Para isso ocorrer, tem que haver o reconhecimento e a valorização do estado de paz pela pessoa, de outro modo as experiências de paz podem ocorrer ocasionalmente, mas não fluirão como deveriam para possibilitar o fluxo dinâmico de paz íntima. Quando há o reconhecimento da importância desse fluxo de paz e a pessoa passa a valorizar a sua manifestação com certa assiduidade, é que o primeiro passo será dado. 

Em outras palavras, quando o estado de paz é experimentado dinamicamente, e percebido no nível da consciência como sendo importante pela pessoa que o experimenta, é que ocorreu um despertar interior. A partir daí, será possível experimentar novos estados de plenitude, no nível íntimo, capazes de trazer todos os potenciais à tona. Essa condição não é teórica ou intelectual; quanto mais uma pessoa permanecer em paz consigo mesma, de maneira integrada e espontânea, mais usará todos os seus dons e atributos, sejam eles mentais, físicos, emocionais ou espirituais. 

Os potenciais mais genuínos começam a desabrochar e, com o tempo, aflorar e fazer parte do cotidiano, não apenas com a intuição, mas com vários potenciais latentes que podem estar adormecidos. É nesse cenário de harmonia interior e paz de espírito que a capacidade de “escutar” a intuição se manifesta de maneira integral e natural. Em estados de instabilidade, falta de paz e harmonia interior, a intuição ainda existe, porém transparecerá apenas em breves e fugazes manifestações; reluzindo apenas em momentos isolados e transitórios. Por essa razão, a maioria relaciona a intuição com experiências de caráter transitório.

Quando há o fluxo de paz íntima com certa regularidade, o atributo da intuição passa a se manifestar de maneira espontânea, como qualquer outro atributo que temos, de maneira natural. O cultivo desses estados de paz e harmonia interior é algo suscetível de ser trabalhado, e funciona como uma espécie de higienização do canal intuitivo, tornando-o mais límpido, cintilante e permanentemente aberto.

Destarte, cumpre ressaltar que, quando em estados de harmonia e paz íntima, a intuição soma-se a todos os outros atributos que possuímos. Ou seja, quando estamos em estado de desarmonia, não apenas a intuição, mas todos os outros atributos também serão subutilizados ou mal utilizados. O interessante é que, quando em harmonia e, consequentemente, em estado de equilíbrio interior, de forma natural, a própria intuição nos indica um novo papel: o de guardiões do nosso estado de paz interior. Portanto, quanto à pergunta-título deste capítulo: “É possível usar a intuição conscientemente?”, a resposta é sim, é possível usar a intuição conscientemente!


Livro Intuição para viver uma vida melhor

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