Sorrir, a poesia do coração.

Na lembrança do sorriso de minha querida mãe e suas lições vivas de espiritualidade, neste 29 de julho em que celebraria mais um aniversário, seguem algumas reflexões sobre a importância do sorriso em nossas vidas.

O sorriso é a assinatura da alma no dia a dia.
Ele é único e inimitável.
O sorriso é uma ponte que nos conecta ao nosso melhor.

O riso é a brincadeira da alma.
Sorrir é a poesia do coração em esplendor, escrita na face.
O sorriso do corpo é a dança, a expressão da alma em liberdade.
Sorrir não é apenas um ato de beleza.
É, também, reflexo de sabedoria.

É da esperança e da inocência que nasce o sorriso, mas é com sabedoria que ele ganha brilho especial, tornando-se um poderoso aliado nas adversidades, ajudando-nos a trazer à tona o nosso melhor.
E mesmo em meio à dor ou sofrimento, ajuda-nos a resgatar o sentimento de gratidão e a nunca perder o foco em Deus.

O sorriso, algumas vezes, acontece somente na alma; não podendo se expressar externamente.
Mesmo assim, os olhos expressam a mensagem de calma e de alegria pacífica e solidária.

O sorriso é a arma mais eficaz contra qualquer forma de violência,
quer o manifestemos na alma ou na face.
O sorriso é um sinal de saber a nos relembrar que não devemos levar tudo tão a sério.
O sorriso não é, nem deve ser, racional.
O sorriso genuíno é espontâneo e simples.

Ele reflete a abertura do jardim da alma para o desabrochar do viver.
Na linguagem da alma, sorrir significa aceitar e compartilhar, apreciar e ser solidário.
Significa estar feliz em ver a luz no outro se acendendo.
Quando isso acontece, essa luz já resplandece em quem deu vida ao sorriso.

A qualidade no viver é atestada pelo sorriso.
Sorrir é o atestado de excelência que a alma concede ao momento, aos encontros que a vida nos proporciona, à própria vida e à certeza de nossa jornada rumo ao encontro com Deus.

Em memória de minha querida mãe,
Herbert Santos Silva

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