Melhor versão da humanidade - Olimpíadas

Melhor versão da humanidade - Olimpíadas

Hoje, ‘Reflexões para a Vida‘ do site intuicao.com apresenta como tema para reflexão ‘Melhor versão da humanidade‘ sobre o qual te convidamos a refletir. Veja um pouco mais sobre o tema. Confira!

A humanidade em sua melhor versão.
Isso é o que o espírito e os ideais olímpicos nos apresentam.

Isso é perceptível – principalmente nos eventos de abertura das Olimpíadas.

Seja com a lágrima do ursinho Micha em Moscou em 1980;

Seja com a chegada da maratonista suíça Gabriela Andersen-Schiess cambaleando e conseguindo chegar ao fim da maratona em Los Angeles em 1984;

Seja em Seul em 1988 com o tema de harmonia e progresso, com a impactante entrada da delegação das Coreias, de forma unificada, tanto a do Norte quanto a do Sul, com centenas de atletas de ambas as Coreias com uniformes idênticos. Foi um momento histórico.

Seja com o ‘Amigos para Sempre‘ em Barcelona, 1992;

Seja com a apresentação de Celine Dion com ‘O Poder do Sonho‘ em Atlanta, 1996;

Seja em Sydney no ano 2000, nos primeiros jogos que alertaram para a importância com o meio ambiente e apresentaram ao mundo o Estádio Olímpico e a Vila Olímpica sendo abastecidos com energia solar – algo inédito até então. E em gesto de conciliação com os aborígenes australianos, apresentou ao mundo a presença da descendente de aborígenes, a velocista australiana Cathy Freeman, acendendo a pira olímpica na abertura dos Jogos de Sidney;

Seja com as Olimpíadas de Atenas em 2004, com a inesquecível postura do maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima que, prestes a ganhar a medalha de ouro na maratona, foi atacado por um espectador, conseguindo voltar à prova, terminando em terceiro lugar. Sua atitude entrando no estádio olímpico correndo simulando um ‘aviãozinho’ na parte final de maratona foi mais marcante que qualquer vitória naquelas olimpíadas.

Seja a grandiosidade do evento de Pequim, combinando a tecnologia com a tradição chinesas em 2008;

Seja com a beleza da apresentação do pequeno filme ‘Happy and Glorious‘ feito pela BBC e visto pelo mundo todo e depois, para a surpresa de todos com  Bond e a Rainha ‘saltando’ de paraquedas no estádio para a abertura das Olimpíadas de Londres em 2012; 

Seja na alegria e harmonia viva do belíssimo e inesquecível evento que uniu criatividade, arte, emoção e sensibilidade à beleza natural do Rio de Janeiro em 2016;

Seja com a mensagem de unidade e esperança enviada ao mundo nas Olimpíadas de Tóquio, combinando o futuro e a eternidade até mesmo no mascote dos jogos e promovendo o tema “tudo bem não estar bem” em meio à pandemia do Covid/19;

Seja agora em Paris 2024, ao céu aberto com as delegações navegando pelo rio Sena apresentando um pouco do conhecimento, das artes e da sabedoria que permeiam a ‘Cidade Luz‘ e, finalizando o evento, com Celine Dion em espetacular interpretação com o ‘Hino ao Amor‘.

O que há em comum em cada um desses exemplos?

– E creiam, é algo que esteve presente em todos os outros eventos olímpicos ao longo dos tempos. O que há de comum em todos eles?

É o foco no bem!

O foco no bem é o que sempre prevaleceu na maior parte dos participantes em todas as Olimpíadas – sejam atletas envolvidos, sejam audiências presenciais ou vendo pela televisão ou por meio de diferentes plataformas ao redor do mundo.

É como se uma aura do bem envolvesse a grande maioria dos envolvidos em cada um dos eventos.

Por isso, a sensação é muito boa, independente dos detalhes e das características culturais que prevalecem em cada uma das aberturas de Olimpíadas.

Por mais diversificados sejam os aspectos culturais apresentados – em cada um dos eventos, o que prevalece sempre é a energia do foco no bem.

É como se aqueles que querem manipular ou enfraquecer os ideais olímpicos perdessem forças quando suas intenções se afastaram do bem.

Isso é o que acaba prevalecendo e sempre tem prevalecido: o foco no bem.

Seja numa competição em meio as Olimpíadas de Berlim em 1936, com a improvável, mas real, camaradagem entre o americano Jesse Owens e o alemão Luz Long numa disputa olímpica que tinha a presença de um claro portador de más energias que era Hitler.

Seja em inúmeros outros exemplos das várias Olimpíadas.

O que sempre acabou prevalescendo?

Foi o respeito, a amizade e o espírito olímpico entre os competidores.

Seja na diversidade de visões políticas que diferenciam países, como nas Olimpíadas da China ou da Rússia, seja na distância do poder econômico entre os participantes, o que acaba por prevalecer é sempre o foco no bem.

O fato é que naqueles diversos momentos – principalmente nos eventos de abertura ou mesmo no decorrer dos jogos, o que parece prevalecer é o foco no bem.

Penso que essa seja a caracterização do que podemos chamar de ‘a humanidade em sua melhor versão’ – e isso em cada um dos eventos olímpicos.

O foco no bem é uma característica do espírito olímpico.

Que possamos vivenciar os ideais olímpicos em todo o planeta mais e mais e não apenas no período dos jogos!

Façamos a nossa parte – e mantenhamos o foco no bem em nossas ações.

olimpiadas Paris 2024, a humanidade em sua melhor versão