Hábitos 'Cavalos de Troia'

Hábitos 'Cavalos de Troia'

O post ‘Hábitos Cavalos de Troia’ é um convite para que reflitamos sobre quais hábitos nos proporcionam paz interior e quais são verdadeiros “Cavalos de Troia” que presenteamos a nós mesmos. Hoje, aqui no ‘Reflexões para a Vida‘ trazemos o tema para sua reflexão. Confira! (Tempo de leitura aproximado: 3 min)

Cada um de nós é responsável pelos hábitos que desenvolvemos, os quais condicionam o que experimentamos em nossas mentes.  Alguns hábitos nos proporcionam paz interior e bem-estar, enquanto outros são verdadeiros “Cavalos de Troia” que presenteamos a nós mesmos.

Hábitos ‘Cavalo de Troia’ são hábitos que nos afastam de nossa verdadeira essência, debilitam nossos relacionamentos e nos afastam de Deus e de ações relacionadas ao bem.

A receita para aproximar-se de ‘Deus não parece complicada: ‘fé’, ‘humildade’, ‘amor’, ‘esperança’, ‘simplificar sentimentos’ e ‘educar nossa relação com Deus’ são alguns dos ingredientes que parecem fazer parte dela. 

Mas sua execução demanda esforços íntimos que, para início de conversa, envolvem afastar hábitos que nos afastam de canais de amor e bondade e nos afastam de Deus – como a presunção e a soberba, o egoísmo e a vaidade, o materialismo e a agressividade. 

Tais hábitos costumam ocupar a mente, algumas vezes como o vapor preenche o espaço – de maneira não aparente e outras como um tsunami com evidências de turbulências em todas as direções. O fato é que, seja ocupando a mente de maneira aparentemente sob controle ou sendo afetado pelo ‘tsunami‘, ambas as maneiras influenciam a energia mental e causam o afastamento do estado mental de paz interior. Isso nos impossibilita a sintonia com o que nos faria bem e com canais de amor e bondade, que nos conectariam com Deus e com ações relacionadas ao bem.

A maioria de nossos pensamentos e sentimentos atuam como o ‘vapor‘ em nossas mentes. Seja um vapor que polui, envenena e distorce nossas percepções; seja um vapor refrescante e regenerador, que nos possibilita ter uma visão clara, objetiva e integrada ao mundo que nos cerca.

Para arejar nossas mentes, devemos desenvolver hábitos que abram o nosso coração, de modo que exercitemos o bem e possibilitemos a manifestação da sensibilidade humana-espiritual em nossos pensamentos, sentimentos e atitudes até tornar-se natural a sintonia com Deus e, consequentemente, com o bem. Esse é um processo gradual, que varia de pessoa para pessoa, mas o fato é que quando adentramos esse processo, naturalmente há a melhora na nossa relação com as pessoas, com a natureza e conosco mesmos.

Se queremos arejar nossas mentes, lembremos de hábitos a estarmos alertas:
A presunção e a soberba,
o egoísmo e a vaidade,
o materialismo e a agressividade.

Ao mesmo tempo, vale lembrar que ‘Paz interior’ e ‘sensibilidade’ constituem uma combinação em que uma alimenta a outra. Em verdade, formam um conjunto, em que quando uma delas não estiver sendo usada, todo o mais é afetado, limitando nossa capacidade em nos sintonizarmos com o que nos faz bem.

Outro fato a considerar é que é compreensível perceber que o simples fato de usarmos o ‘coração‘ nos inspira a colocarmos o amor nas nossas ações e em nossas concepções – que, naturalmente, acabam direcionadas ao que nos faz bem e isso inclui contribuirmos para um mundo melhor.

Esse conjunto de atitudes – com atenção em relação aos hábitos sutis que nutrimos em nossas vidas e que tem em comum a sintonia com o bem, nos conduz a um outro patamar, mais humano e mais espiritual, com mais sabedoria, empatia e mais simplicidade em nossas vidas.

Com tal cenário, torna-se natural a contribuição para um mundo mais harmonioso, com mais aceitação das diversidades, das diferentes visões do mundo e das diferentes maneiras como as pessoas manifestam suas crenças e seus valores. 

hábitos cavalos de troia que nos afastam de Deus