Felicidade – a sinfonia da alma

Felicidade – a sinfonia da alma

Felicidade – a sinfonia da alma.


Tradução de sinfonia na linguagem dos sentimentos, a verdadeira felicidade é incondicional: ela se manifesta como ondas no ar, como cores que se espalham, criando harmonia, com liberdade e espontaneidade. Ela sempre está presente. O segredo é sintonizar-se com ela.

A visão deve estar além das aparências superficiais. O foco deve estar na essência e vida que gera a expressão do ato para, assim, ser possível o acesso ao real significado do que está sendo visto e não o das formas que se apresentam.

As aparências enganam, quando a alma não está sintonizada consigo mesma.
Quando há perda da sintonia consigo mesmo, o ser será atraído por ilusões que são apresentadas pelo que é externo.
Este é o caminho da ausência do sentimento da felicidade.
Não significa que ela não está presente. Sim, ela pode até estar mas, ao invés de se manifestar, o que acontece é que a atenção irá em outras direções que impedem o ser de discernir o que é essencial naquele momento.

Afastando-se de sua própria essência, o ser como que altera sua freqüência e, como na sintonia de um rádio, outras estações serão sintonizadas. Em vez de sintonizar uma estação, onde a freqüência emite vibrações elevadas e, automaticamente, ajudam a pessoa a elevar-se, ela acaba perdendo-se num mar de freqüências que nada têm a ver com ela e, ainda assim, espera poder manifestar aquele sentimento que nunca saiu de dentro dela, que é a felicidade. O que acaba sendo buscado fica mais e mais distante e, com o tempo, isso acaba criando um hábito que machuca a alma de maneira ingrata, traduzindo-se nos altos e baixos, uma experiência boa num momento e logo a seguir uma queda e assim vai, participando da vida como se fosse um iô-iô.

Conduzir a atenção na direção correta é o simples e eficaz método que acaba com esse hábito que esvazia a capacidade e potencial de crescer e compartilhar de maneira ativa, para um mundo melhor.


Para tal, a valorização da intuição deve ser inicialmente impregnada na razão
e, aos poucos, com a aceitação da própria razão, o ser genuíno – aquele que representa a essência do que cada um é, começará a ter luz própria e a intuição será mais e mais fortalecida, possibilitando ao ser manifestar-se em sua freqüência natural.

A partir daí, a sensação de felicidade se fará notar pois, automaticamente, se manifestará, independente de fatores externos.
Então, o ser intuirá o significado de algo que a razão sozinha não consegue entender, pois não é para ser entendido, mas para ser intuído, que é a bem-aventurança.

Este será o estado manifestado pelo ser que se abre, através da intuição, às manifestações elevadas que vêm das esferas celestiais.

Autor: Herbert Santos Silva
Livro: A Mente Saudável – Para Viver uma Vida Melhor
site http://intuicao.com