Educação - quem não precisa?

Educação - quem não precisa?

Educação – quem não precisa?

Nossas instituições educam?
Aqui não me refiro apenas às escolas, que teriam participação essencial neste tema; mas me refiro às várias oportunidades de educar que existem em nosso planeta. Esta me parece uma pergunta básica se realmente queremos viver uma vida melhor.

Exemplos de cenários em que educar seja possível?
Que tal pensar a educação …

Em nossas prisões, nossos hospitais, nossas empresas, nossas organizações, nossos asilos, nossas creches, nossos sanatórios, nossos empreendimentos, nossas instituições políticas, nossas instituições públicas, nossas instituições de justiça, nosso comércio, nossas instituições religiosas, nas práticas esportivas e artísticas e, claro, no cerne de tudo, em nossas famílias. Lembrou de algo mais?

Sim! É possível educar aonde quer que escolha. Todos esses constituem cenários em que se pode trabalhar rumo a ‘educar’ as pessoas a serem pessoas do bem, que busquem ajudar a construir um planeta melhor, que ajudem uns aos outros a viverem uma vida melhor.

Em que parâmetros?
Quais referências usar?
Que metodologia escolher?

Estas são questões que fazem parte do processo. Não devem estabelecer bloqueios ou motivos de impedimentos, mas nestas respostas residem o futuro de nosso planeta. Cada um dos ‘cenários’ requer um jeito diferente de educar, mas quando se quiser fazê-lo, isso será sempre possível. Se há obstáculos e dificuldades? Bem, educar é também ‘aprender’, mas acima de tudo é ‘querer’.

Quando nos perguntamos: ‘que mundo queremos para nós, para nossos filhos, para a humanidade?’
Respostas bem intencionadas emergem. Elas são importantes, constituem uma das referências do caminho a percorrer. Elas devem ser respondidas se nos propusermos a construir ‘este mundo melhor’ que possivelmente é o desejado pela grande maioria que vive em nosso planeta.

Quando nos perguntamos: ‘que tipo de atitude não mais queremos?’
Respostas bem claras surgirão. Elas são vitais, pois constituem o acervo do que devemos substituir e transformar. Comporão outra das referências do caminho a percorrer. Elas também devem ser respondidas se realmente queremos transformar este mundo em que vivemos em um ‘mundo melhor’.

Quando nos perguntamos: ‘que tipo de bons exemplos existem no mundo hoje, os quais queremos ver mais presentes no nosso projeto de mundo melhor?’
Respostas inúmeras surgirão. Elas também serão muito importantes, e constituirão mais uma das referências do caminho a percorrer. Elas devem ser respondidas com calma e reflexão.

Quando nos perguntamos: ‘que tipo de obstáculos existem no mundo hoje, os quais teremos que superar para prosseguir no nosso projeto de mundo melhor?’
Respostas variadas virão e devemos estar atentos a elas, pois elas também serão muito importantes, e constituirão mais uma das referências do caminho a percorrer. Elas devem ser encaradas com desapego e serenidade.

Essas quatro perguntas constituem um passo inicial – que pode nos mostrar referências fundamentais de onde nos encontramos e de onde queremos chegar e do que não queremos em nossa sociedade no futuro. Por aí – com perguntas apreciativas e com respostas a serem apreciadas, podemos começar a construir nosso projeto de ‘mundo melhor’.

Texto: herbert santos silva
site intuicao.com
imagem: pixabay