Dinâmicas Governantes

Dinâmicas Governantes

Dinâmicas Governantes – O Espírito dentro da ação

O desenvolvimento é conduzido por percepções, necessidades e chances. Há momentos propícios para ideias e descobertas emergirem e há também o aspecto de estarmos preparados para aquele conhecimento ou ideia ou descoberta se tornarem realidade.

A Vida tem várias esferas. Podemos entender estas esferas como universos envolvendo nossas vidas. Alguns destes universos se tornam disponíveis de acordo com sua própria dinâmica. Muitos destes universos não podem ser alcançados e nem mesmo imaginados com um modo ordinário de pensar.
Nós navegamos entre estes universos sem percebê-los.
Algumas dimensões de nossas vidas não são corretamente vistas, percebidas ou valorizadas.

A intuição, percepção e a criatividade são alguns dos combustíveis que nos habilitam a alcançar alguns destes universos a que não estamos acostumados. Existe uma dinâmica governante dentro destes processos. O fato é que existe um processo de maturação que é ativado quando deixamos aflorar a energia da criatividade e da percepção.

Quando falamos de razão, nós a aceitamos naturalmente. Por quê?
Porque nós não tememos a razão, aprendemos a respeitá-la, valorizá-la e a estar atentos ao seu uso. O fato é que, mesmo focando no aspecto racional, não importa se o processo de aprendizagem tenha sido bom ou ruim. O fato é que um caminho já foi percorrido, que nos conduziu até onde chegamos. O que está sendo sugerido agora é: novos caminhos podem ser experimentados.

Para o encontro de novos caminhos, de fato, há a necessidade do desenvolvimento do uso da intuição e consequente desabrochar da percepção e da criatividade, precisamos deixar de fazer uso de alguns métodos de aprendizagem antigos. Precisamos nos preparar e treinar para o novo. Isso significa inspirar o uso de métodos inovadores durante o processo de aprendizagem, a fim de criar novos meios que nós precisamos desenvolver nossa prática na nova.

Hábitos úteis – a serem praticados e realçados.
Existem hábitos úteis, que podem facilitar nossa jornada, e existem alguns prejudiciais, que não são nada úteis. Para que a jornada seja facilitada, alguns aspectos devem ser considerados:
– Desenvolver o hábito de apreciar desafios. Não temer desafios, mas desenvolver amor para eles.
– Ser apreciativo com ideias ou visões opostas. Apreciar e respeitá-las, ouví-las e levá-las em consideração de um modo respeitoso. Essa apreciação não implica em concordância, mas em respeito a quem está apresentando aquela ideia ou visão. Respeito à pessoa, mesmo que haja total discordância em relação à ideia ou visão.
– Não se sentir o proprietário de qualquer ideia, seja ela bem aceita ou não. Lide com ela como se tivesse vindo de qualquer outra pessoa.
– Ser leve e sorrir durante as atividades. Aprecie isto, realmente. Provoque isto. Sorria; faça brincadeira mesmo com seus enganos ou acertos.
– Tomar atitudes que surpreendam de vez em quando. Assumir riscos e mudar regras podem ser necessários de tempos em tempos.
– Trabalhar inspirado e tentar inspirar outros. Negociar como se você estivesse em uma equipe participando de um jogo – em que o importante não é ganhar, mas participar, apreciando o processo (o jogo) e não o resultado.
– Pensar de maneira criativa, agindo como um observador criativo e sentindo-se leve intimamente.


Hábitos a não serem praticados

A maior parte da lista a seguir está ligada a não ter atitudes egoístas. Penso que que valha a pena prestar atenção e pousar o olhar em cada aspecto.
O egoísmo está além de qualquer comparação com qualquer outra fragilidade humana e, no dia a dia, nas relações, nos negócios, na nossa forma de ver e apreciar a vida, constitui um enorme obstáculo e gerenciá-lo demanda um desafio considerável. O egoísmo atua como um ‘inibidor automático’ de inúmeras potencialidades nas vidas humanas e pode ser considerado a fonte da maior parte das fraquezas humanas.

A maior parte das pessoas permite que seu ego fale por elas. Elas estão tão acostumadas a ele e se esquecem de quem elas realmente são, intimamente.

Para transmutar a energia do ego em sabedoria, há certas práticas que penso, possam e devem ser abandonadas, sem prejuízo algum:
1- Responder a tudo.
Existem momentos em que o melhor é manter-se em silêncio.
– Assumir uma posição competitiva com alguém que “ousou” questionar algo que você está fazendo. A maior parte das vezes a melhor coisa é deixar para lá.
– Dar opiniões sobre tudo que você conhece.
E, Mesmo que você pense estar certo sobre certas posições, aguarde, ouça e somente coloque seu ponto de vista se for realmente o momento certo.

2-Levar as coisas muito a sério!
O que há atrás deste padrão? Pense sobre isto.

3- Considerar que assumir posições lógicas é o único caminho a seguir
O posicionamento lógico se dá dentro de determinados contextos, e isso inclui conhecimentos, momento, cultura, etc.; e isso é mutável, naturalmente. Nem sempre a escolha mais lógica é a melhor para o processo. Algumas vezes o que aparenta estar fora da lógica é a chave para abrir um novo caminho a ser conhecido e que vai abrir novos horizontes. Questionar a lógica pré-estabelecida, algumas vezes pode ser importante. A lógica é sempre fundamentada em dados e experiências ou modos convencionais de fazer coisas e esses variam no decorrer do tempo.

4- Ter apenas pessoas que fazem coisas a seu modo, perto de você ou em sua equipe.
Experimente ter pessoas com visões distintas em seu grupo, seja de amigos ou no meio profissional. Elas te apresentarão tesouros inesperados várias vezes.

5- Ter medo de admitir erros.
Admita seus fracassos, enganos e problemas. Apenas não permita que eles prevaleçam. Mostre que você irá, de alguma maneira, considerá-los . Apenas observe seus enganos, como um observador desapegado. Considere os erros de outros como os enganos da equipe. Brinque com os problemas; normalmente não considere o problema por demais a sério.

6- Tentar agradar outras pessoas, não importa a razão.
Faça suas atividades independentemente de demandas ou expectativas de outros. Apenas faça-as do melhor modo que você possa.

7- Aceitar uma proposição medíocre porque você não encontrou “o ideal”.
Creia no seu sonho, procure viabilizá-lo. Continue buscando até que você o encontre. Creia que a “solução” surgirá. Experimente ver isto nos detalhes. Em um filme, em paisagem, em uma atitude de criança, em uma frase lida ou através de um canal inesperado a “solução” poderá surgir para você. Mantenha-se focado, mas não sinta-se pressionado pela busca. Abra o potrtal de imaginação e aceitação.

8- Jogar com as regras que outro tenta impor, ou que você seja obrigado a seguir. De alguma maneira, transforme-os em papeis a serem desempenhados no palco que você está montando para conviver ou trabalhar com seu grupo.

9- Aceitar limites muito facilmente!
Experimente ir além dos limites. Existem limites naturais do que aceitar ou não, do que seguir ou não. Geralmente podemos usar como referência fazer o bem, seja a si, aos outros ou à natureza.

Ficam aí algumas ideias e pontos para sua reflexão.

Texto reflexivo de autoria de Herbert Santos Silva
site: http://gbsitesbsb.com.br/intuicao