Qualidade-locomotiva (1)

Qualidade-locomotiva (1)

Para o trem movimentar-se, a locomotiva puxa todos os outros vagões. Assim funciona com as qualidades também. A ideia de ‘Qualidade-locomotiva‘ é algo bem real e pode ser bem útil no nosso dia a dia. Hoje, trazemos o tema aqui no ‘Reflexões para a Vida‘. Confira, veja e reflita sobre a ideia.

Qualidade-locomotiva

A seguir um pequeno trecho do livro ‘Ouvindo as Estrelas’ ( Nele há menções a duas personagens: ‘Ferhélin1 (Jovem mulher personagem central do livro) e “Garota Montanhesa2 ((Jovem aborígene canadense):

Para o trem movimentar-se, a locomotiva puxa todos os outros vagões.
Assim funciona com as qualidades também

“Cada pessoa tem uma qualidade que funciona como a sua locomotiva.”

Para alguns, é a felicidade, o entusiasmo, a serenidade ou a simplicidade; varia de acordo com cada um. O fato é que quando a pessoa expressa aquela qualidade, traz junto muitas outras.

Quando alguém manifesta sua qualidade-locomotiva, os dons se manifestam e isto inspira outros, é assim que o brilho acontece nas nossas vidas. Há um brilho sutil no ar, nos sentimentos e no viver.

Se a locomotiva é o entusiasmo, junto virá a felicidade, a cooperação e muitas outras qualidades. E assim vai — disse a Garota Montanhesa, fazendo um gesto com sua mão, como se voasse pelo vale adentro. — Aprendi com ele (avô) que descobrir a qualidade-locomotiva é a base para quem quer expressar seus dons.

As ideias sobre a qualidade-locomotiva começavam sua jornada pelo coração e pela mente de Ferhélin. Ela sentia-se em sintonia com a Garota Montanhesa e com a natureza.

— Apenas lembre-se das qualidades, pense nelas e procure senti-las. Não escolha uma qualidade apenas por escolher, nem há a necessidade de estudá-las intensamente. Apenas tenha uma ideia delas e procure senti-las em silêncio e em harmonia antes de escolher uma.

Procure traduzir a qualidade em cores, imagem ou sons, caso fique mais fácil para você — disse a Garota Montanhesa, permanecendo em silêncio após falar.

Qualidades? — pensou Ferhélin, quase que sussurrando.

A Garota Montanhesa estava feliz em ajudar Ferhélin e, assim, alegre e inocente, continuou:
— É, qualidades “mães”, como a paz, a felicidade, o amor, a pureza, e qualidades “filhas” como paciência, coragem, entusiasmo, doçura e várias outras.
Não se preocupe em intelectualizar a qualidade. Procure senti-la e perceber seu toque. Pode ser essa a sua qualidade-locomotiva.

Ferhélin permaneceu pensativa. Ficou silenciosa por longos instantes, sentada naquela velha ponte de ferro, cercada pelas imponentes montanhas ao seu redor, enquanto ouvia o som da água descendo rio abaixo, sentindo a brisa do ar refrescando sua face.

A Garota Montanhesa permanecia com vivacidade nos olhos, parecendo brincar com o ar, feliz por encontrar aquela nova amiga.
Após algum tempo, Ferhélin começou a focar algumas qualidades:
Primeiro, lembrou-se do amor. Procurando pensar neste sentimento, sentiu-se envolver por uma energia que a preencheu inteiramente e que parecia irromper dela para fora, como se viesse de uma nascente de amor imersa dentro de si mesma.
Era uma energia intensa e envolvente, e ela experimentava poder, entusiasmo e sentia generosidade em seu coração, havia gratidão por ali estar, em meio à natureza, junto daquela garota naturalmente bela e inocente.
Ferhelin sentiu uma aura de luz rosa preenchendo-a e espalhando-se ao seu redor. Ao longe, bem suavemente, sons de harpa pareciam eclodir bem suavemente dentro dela.

A seguir, pensou na paz. Deixando-se invadir por aquela onda de refrescamento interior e de leveza natural, sentiu-se banhada em luz esbranquiçada. Experimentava completa serenidade, felicidade e integração com tudo ao seu redor, havia harmonia entre ela e tudo que a cercava. Sentia-se traspassada por aquela energia que sentia dentro de si e que envolvia tudo que seus olhos alcançavam.

Logo após, pensou na coragem, envolvendo-se em uma energia de poder e de sustento que a fazia sentir-se protegida e invulnerável ao que se insurgisse contra a harmonia daquele momento…

“Não se preocupe em intelectualizar a qualidade.
Procure senti-la e percebê-la.
Pode ser essa a sua qualidade-locomotiva.

Fica aí este extrato do livro, com pensamentos sobre a qualidade-locomotiva.

Dica: Caso queira praticar a dica dada pela Garota Montanhesa e encontrar sua qualidade-locomotiva vale lembrar o que ela disse: “Não se preocupe em intelectualizar a qualidade. Procure senti-la e percebê-la. ...”

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Notas:
1 – Ferhelin: personagem central do livro ‘Ouvindo as Estrelas’, uma jovem cientista em sua jornada pelas Montanhas Rochosas.
2- Garota Montanhesa: jovem aborígene-canadense.

Para o capítulo-fonte dos extratos acima veja: – CAPÍTULO 2 – FERHÉLIN NO OUTONO DAS MONTANHAS ROCHOSAS

Para ver os capítulos já publicados acesse a página LIVRO ‘OUVINDO AS ESTRELAS’ – CAPÍTULOS.

Trecho do ivro: Ferhélin, Ouvindo as Estrelas
Autor: Herbert Santos Silva

Imagem do post: Pixabay

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Livro Ferhélin, Ouvindo as Estrelas

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