Brilho próprio

Brilho próprio

Brilho próprio.

Não importa a procedência ou a cultura, os olhos iluminados veem o que é genuíno e nos conectam com o que tem energia vital, podendo ser do reino mineral, vegetal, animal, mental, emocional ou espiritual; não importa, a visão genuína tem força vital e sempre terá ressonância no sensor do coração.

Em momentos de crises ou caos, de conflitos ou desencantos, a semente da ética genuína que reside em cada um de nós, quando acesa, é que será a chama que dará luz e iluminará nossos caminhos, capacitando-nos a enxergar em meio à escuridão que possa existir externamente.

Não vão ser leis ou diretrizes vindas de fora para dentro que darão força e estabelecerão referências a cada ser e nem serão as referências do ego, sempre de prontidão a nos conduzir a escolhas astutas e capciosas, que impressionam mentes obtusas, mas que se revelam limitadas e ilusórias, que nos ajudarão; muito pelo contrário.  

Permitir ao ser verdadeiro que somos, em essência, e  que sempre nos aproxima de Deus, que faça com que a chama interior da ética genuína se acenda e se mantenha acesa dentro de si é que fará a diferença; entre ter as referências certas ou não, entre escolher o caminho do bem ou não, entre sintonizar-se com o plano de Deus para cada um e para o nosso planeta ou não. Isso possibilitará a humanidade a ter brilho novamente.

Cada ser com seu brilho próprio, naturalmente despertado, sintonizar-se-á com outros seres voltados para o bem, também iluminados por seus brilhos próprios, independentemente de suas crenças, filosofias e religiões.

Reflexão de Herbert Santos Silva
Site: intuicao.com
foto: Morguefile