Entre diálogos que iluminam, códigos de luz que se escondem no cotidiano e reflexões que tocam o espírito, descubra como um sonho pode ser mais verdadeiro que a realidade — e como a luz está sempre ao alcance de quem escolhe vê-la. O minilivro ‘O Sonho e um Encontro Iluminado’ é um convite à reconexão com o que há de mais puro em nós. Confira!
(tempo médio de leitura- 10 min)
Série OUVINDO AS ESTRELAS
Você já sonhou com algo tão real que parecia uma lembrança de outro plano?
Em O Sonho e um Encontro Iluminado, Ferhélin embarca numa jornada entre o visível e o invisível, onde a espiritualidade se revela como um sussurro da alma. Nas trilhas da montanha, ela encontra um ser de luz que lhe entrega um segredo transformador: a chave da vida está em simplesmente SER.
Entre diálogos que iluminam, códigos de luz que se escondem no cotidiano e reflexões que tocam o espírito, este minilivro é um convite à reconexão com o que há de mais puro em nós.
Descubra como um sonho pode ser mais verdadeiro que a realidade — e como a luz está sempre ao alcance de quem escolhe vê-la.
Minilivro 5
O SONHO E UM ENCONTRO ILUMINADO
Dormir naquela região das Rochosas era algo muito agradável. Ferhélin se deitara na noite anterior e adormecera como quem se entrega ao colo da natureza.
Ferhélin sentia-se leve, além do tempo. Obstáculos pareciam inexistir naqueles dias. Algo especial se aproximava — um encontro que jamais esqueceria.
Raios de sol penetravam por dentre as copas das árvores. Era uma cena sublime. Tudo parecia diferente, quase mágico.
Caminhando pela trilha, que levava ao topo da ‘Sulphur, Moutain’ a montanha de enxofre, ainda no meio da subida, ela percebeu que caminhava na direção de alguém.
A figura à sua frente irradiava luz. E então, ouviu:
— Você está aqui para SER! Este é um “pequeno grande” segredo da vida neste planeta. Tudo que você precisa fazer é APENAS SER. Você veio aqui para ser, não se confunda sobre isso.
Estava surpresa e, ao mesmo tempo, experimentava um estado de encantamento profundo com o que via.
A sintonia com aquela imagem serena e luminosa diante dela parecia ser tudo o que seu coração desejava experimentar naquele instante.
— Espiritualidade… essa é a busca que brota do seu coração, não é? Pois saiba: uma única palavra resume tudo o que você deseja compreender — SER. Essa é a chave. Já pensou que o que a afasta de ser… é o estar?
O sentimento de Ferhélin naquele momento era de que aquela presença continuaria a se comunicar.
— Suas preocupações giram em torno das condições em que está ou acha que deveria estar.
Acredita que isso a levará ao sucesso? Grande engano!
Repita em seu coração, quantas vezes quiser: Eu sou!
Diga a si mesma: Eu sou! Independentemente das circunstâncias.
Você é você, além das imagens que os outros têm de você — ou que você tem de si mesma.
Esse é o pequeno grande segredo: você é o que você é, apesar do que você pensa que é. Lembre-se sempre disso. Não caia na armadilha de pensar que, “estando” em certas condições, você poderá SER o que quer.
Esse é o pequeno grande segredo: você é o que é, apesar do que pensa ser. Não caia na armadilha de acreditar que, “estando” em certas condições, poderá SER o que deseja.
A diferença entre “estar aqui para ser” e “precisar estar para conseguir ser” é sutil. Agora tudo está claro, mas esteja atenta. Quando a dúvida surgir, lembre-se: apenas seja.
De imediato, veio à mente de Ferhélin:
— Eu sou! Independente das condições em que esteja.
— Esse é o grande desafio: SER, sem depender do restante. O erro mais comum é querer ser para conseguir estar. Isso vem do valor excessivo que damos às formas e às condições — confirmou a visão.
Encantada, em meio à clareira, Ferhélin Ela apenas fitava aquele ‘Ser Iluminado’ à sua frente.
“Que experiência… nem sei como cheguei aqui”, pensou, observando aquele ser.
— Nunca se esqueça: há níveis mais elevados do que estamos acostumados a perceber. Imagine tudo como um sol de energia pura e genuína. Alguns o chamam de Deus, outros por nomes diversos — isso não importa. Essa energia divina está sempre disponível. Basta querer experimentá-la.
Há ajudantes especiais que nos auxiliam a experimentar esta energia. Há o memorial dos anjos, dos mestres ou dos seres iluminados, não?
Mas, no fundo, não precisamos de nada, apenas nosso espírito precisa se sintonizar àquele nível.
Ao acessarmos essa energia, saberemos o verdadeiro significado da liberdade.
Uma questão de Escolha!
Você vive num planeta regido pela liberdade de escolha. E essa liberdade começa na mente, nos pensamentos que escolhe cultivar.
Cada pensamento é uma semente que florescerá em ações — que podem levar à harmonia ou à desarmonia, à libertação ou à prisão.
Ferhélin sentia-se em perfeita sintonia com tudo — com a natureza ao redor, com o ser de luz, com os pensamentos que tocavam sua alma com suave contentamento.
— Em momentos de paz, diga: Eu escolho a luz!
Em momentos de alegria, diga: Eu escolho a luz!
Na angústia, na confusão, repita: Eu escolho a luz!
Ao fazê-lo, você se conecta com uma energia mais elevada.
Deixe que as preocupações, os julgamentos e a dor se dissolvam no Oceano de Luz — que muitos chamam de Deus — concluiu a visão.
Enquanto acolhia aquelas palavras, Ferhélin sentia-se envolta por luz, flutuando.
— Não se deixe enganar pelo que seus olhos corporais veem — disse ele, com ternura.
— Mas se não acreditar no que vejo… no que acreditar então? — perguntou ela.
— Tudo é questão de perspectiva. Lembre-se sempre de que as perspectivas nascem das referências que temos.
Você verá, de acordo com a sua perspectiva.
Quando alimenta seu intelecto, forma referências e, com base nelas, interpreta o mundo. Mas a visão do intelecto é limitada — só enxerga o que pode traduzir.
Ferhélin se sentia flutuando por cima das montanhas, em companhia daquele “ser” iluminado. Experimentava-se como uma águia de luz voando, enquanto as palavras sobre a “tradução” para o intelecto eram percebidas por seu coração.
— É possível ampliar a visão do intelecto. Para isto, você deve conhecer outras formas de visão. As pessoas se comunicam através da linguagem. Há muitas formas de linguagem.
A dos seres iluminados – ou dos anjos, como vocês nos chamam, é simples. Algumas vezes, chega a vocês por meio de palavras, pensamentos, sentimentos ou de imagens, que sempre contém ‘códigos de luz’ e que, de alguma forma, ‘falam’ à suas almas humanas.
Nunca há nada confuso ou obscuro na linguagem dos seres elevados.
O que dizem pode ser compreendido por todos — basta querer e se sintonizar com essa energia angelical.
Ferhélin, entre encantada e curiosa, flutuava sobre um vale. Observava os animais lá embaixo — e eles pareciam vê-la também.
Que experiência, dizia a si mesma, quando um som — como alguém mexendo na maçaneta de uma porta, pareceu trazê-la de volta.
Hesitante, despertou. Teria sido apenas um sonho?
Levantou-se, abriu a porta e viu que eram hóspedes que haviam se confundido de quarto. Fechou a porta, acendeu a luminária e ficou em silêncio. Decidiu registrar a experiência em seu caderno.
“Códigos de luz?”
Onde observá-los?
A resposta veio em seus pensamentos, como se o ser de luz do sonho falasse em seus pensamentos:
‘Códigos de luz‘
Nas meditações e orações,
nas palavras e posturas,
nos símbolos, nos sinais,
nas pessoas, na natureza,
no céu, nas estrelas, nas nuvens…
Quando nos sintonizamos com o bem, Códigos de Luz começam a se ativar dentro de nós.
Esses códigos estão em toda a criação de Deus e são registros espirituais que residem em nossa consciência, aguardando o momento certo para desabrocharem e expandirem nossa consciência.
Onde observá-los?
Independente de onde, o importante é perceber os códigos de luz,
eles nos apresentam boas referências, que nos conduzem ao bem
— eles estão presentes em nosso dia a dia.
Os Códigos de Luz se revelam no cotidiano, nas pequenas coisas, nos gestos simples,
nas boas referências que nos inspiram a seguir pelo caminho do bem.
A mensagem a considerar é simples:
“Códigos de luz estão presentes em nosso dia a dia”
Basta abrir os olhos da alma e permitir que eles nos toquem.
O importante é percebê-los — eles estão presentes em nosso dia a dia.
…
Após escrever, voltou a dormir. Na manhã seguinte, Ferhélin preparou-se para subir a Montanha Sulphur — aquela do sonho, situada próxima à cidade. Levava água, uma pera e seu caderno de anotações, fiel companheiro desde que chegara às Rochosas.
Do alto, via Banff e outras montanhas ao longe.
“Bela experiência”, registrou em suas lembranças.
Naquele dia, dedicou-se a caminhar e a reler as anotações do sonho que a havia tocado tão profundamente.
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O HOMEM ECUMÊNICO
Série: ‘Ouvindo as Estrelas’
Autor: H. S.Silva
Sobre a Série Ouvindo as Estrelas
A série Ouvindo as Estrelas convida o leitor a acompanhar Ferhélin, uma jovem cientista em busca de sentido além das fórmulas e teorias. Em sua jornada pelas terras canadenses — especialmente entre os cenários majestosos das Montanhas Rochosas — ela vive encontros sutis e transformadores que a conduzem a uma nova forma de ver o mundo.
Cada minilivro é uma travessia entre paisagens externas e descobertas internas. A magia da natureza se entrelaça com reflexões profundas, revelações inesperadas e aprendizados que transcendem a lógica, tocando o espírito.
Ao longo da série, Ferhélin aprende a ouvir o que não se diz, a perceber o invisível e a integrar ciência e espiritualidade com leveza e sabedoria. Essas experiências, compartilhadas com o leitor em linguagem acessível e poética, revelam que há estrelas que só se escutam com o coração atento.
Minilivros ‘OUVINDO AS ESTRELAS‘.
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Imagem do post (exceto as dos livros): Banco de dados Pixabay
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