Leveza dos pensamentos - filtrando o que é negativo!

Leveza dos pensamentos - filtrando o que é negativo!

Hoje, aqui no ‘Reflexões para a Vida‘ trazemos um tema para reflexão com o título ‘Leveza dos pensamentos – filtrando o que é negativo!‘ sobre o qual te convidamos a pensar. Veja um pouco mais sobre ele. Confira!

Leveza dos pensamentos – filtrando o que é negativo!

Temos que dar leveza aos pensamentos. Isso nos ajuda a ativarmos propriedades novas de uma mente que está acostumada a ser subutilizada a um extremo máximo de dez ou doze por cento de sua capacidade.

Dar leveza aos pensamentos tem a ver com educarmos a mente 
de uma maneira regeneradora.

Não propagar o que vemos ou ouvimos de negativo é uma novidade que temos que experimentar e isso não se refere apenas à melhoria da qualidade de nossas vidas. Devemos estar cientes de que só o ato de não propagar o negativo já contribui para não intensificar o fluxo das ondas de negativismos no mundo; mas além disso  também melhora nossa relação com Deus e com as pessoas no dia a dia.

Filtragem dos pensamentos

O desenvolvimento de nossa capacidade mental tem a ver com filtrar e diminuir o número excessivo de pensamentos inúteis ou negativos que geramos no dia a dia – seja reagindo negativamente a notícias chocantes, violentas ou desalentadoras, seja propagando-as em nossas conversas, sem acrescentar nada de positivo.

A filtragem de tais pensamentos inúteis ou negativos pode se dar diminuindo o hábito de escutar o que é negativo, selecionando os momentos e as fontes, às quais daremos crédito e, principalmente, tendo uma atitude interna automática positiva ao escutarmos o que é negativo. Como?
Por exemplo, tendo pensamentos positivos em direção a quem foi vítima na notícia que acabamos de tomar conhecimento. Podemos, internamente, expressar bons pensamentos direcionados a quem foi vítima ou dedicar momentos de meditação ou momentos de oração ou ajudas por meio de caridade, etc. No momento em que temos contato com o fato ou com a informação dele, o primeiro passo, vital para não amplificar as ondas de negativismos, é não alimentar o desalento ou a desesperança internamente – bons pensamentos, meditação, oração e caridade são alguns dos instrumentos que estão à nossa disposição, sempre!

Só com esse filtro inicial, já há uma intensa melhora na qualidade de nossas vidas e o fruto de algumas simples ações de nossa parte resulta em ajuda a quem precisa, aliviando a dor ou ativando outros agentes do bem que podem ajudá-las.

Apenas o fato de não alimentarmos pensamentos inúteis ou negativos, já constitui importante ação que contribui para, se não interromper, pelo menos diminuir o fluxo de ondas negativas em nosso planeta; e mais, acalma as águas da mente e faz bem ao ser.

A calma mental advém de como tratamos os pensamentos que temos. Dar força a pensamentos inúteis ou negativos é uma escolha da pessoa, que torna as águas da mente turbulentas e, algumas vezes, incontroláveis; isso deve ficar claro. Isso se reflete nos assuntos que falamos e nos temas que, de alguma maneira, colocamos em foco em nossas conversas.

Deixar de alimentar pensamentos negativos, desgastantes e inúteis é mais fácil do que se pode supor, mas deve ser uma escolha da própria pessoa, sempre! Não é algo de fora para dentro, mas é uma escolha nossa: o que queremos trazer para dentro de nós mesmos? Que tipo de pensamentos e sentimentos queremos manter e fortalecer e o que queremos que saia de nós? Essas são perguntas a serem consideradas.

Quem estabelece o filtro do que trazemos para nossas mentes, e depois, do que propagamos, falando ou pensando, somos nós mesmos. É uma escolha inteiramente pessoal.

Para quem se sente tocado a não permitir que sua mente seja usada para acolher e amplificar negatividades, uma  dica é ficar atento e não permitir certo tipo de pensamentos adentrarem nosso dia a dia, por serem inúteis e apenas nos roubarem energia.
De onde eles surgem?
Bem, várias podem ser as fontes. Por exemplo, certos noticiários televisivos ou cadernos de jornais ou mídias, certos tipos de conversas ou falas que apenas ‘envenenam’ os ambientes; isso no nível externo, mas há também aqueles pensamentos que podemos estar ‘habituados‘ a ter; cada pessoa deve estar atenta a eles também.

E como podemos nos contrapor a isso?
No nível interno, com certas práticas de sua escolha, como meditação ou oração, leituras ou outras práticas silenciosas, músicas ou filmes,etc. Mas qualquer que seja uma escolha, deve ser nascida da consciência, com propósito claro para você.

Do mesmo jeito que alimentamos nossos corpos com o que comemos, alimentamos nossas almas com o que pensamos. Se comermos ‘comida estragada’ nosso corpo sofrerá as consequências; do mesmo modo, se ‘digerimos’ pensamentos negativos, sofreremos as  consequências.

Escolher o tipo de pensamentos que queremos como ‘alimento‘ é algo que depende de cada um de nós. O menu é variado e nem sempre o mais “popular” ou o mais “comentado” é o que nos faz mais bem. Ninguém é obrigado a ficar ingerindo informações que não queira. Conectar-se com as fontes certas é o primeiro passo para exercitar esta escolha.

Fortalecer hábitos como meditar ou orar, ter bons pensamentos e sempre manter leituras que inspiram faz bem, assim como, escutar músicas que elevem nosso astral, apreciar a natureza ou relacionar-se com pessoas que contribuam para estabelecer elos de esperança em nosso planeta ajudam a dar cores e aromas regeneradores em nosso dia a dia.

Escolher o bem como fonte e foco de seus pensamentos e conectar-se com fontes do bem é um bom ponto de partida que nos ajuda a estabelecer boas referências do que queremos alimentar dentro de nós e o que queremos, de fato, em nossas vidas.

Esta reflexão me remete a algumas décadas atrás, quando aprendi o significado de ser double-light com os Raja-Yogues de Madhuban*1. Ser duplamente “light” significa ser leve e luminoso. E isso se reflete numa mente que aprende a se alimentar de pensamentos bons e voltados ao bem e isso geralmente reflete nossa relação com Deus e com a vida.

*1 Madhuban: literalmente significa Floresta de Mel. Sede da Brama Kumaris, Mount Abu, Rajastão, India.