PODEMOS ATIVAR ‘AJUDAS’ ATRAVÉS DA INTUIÇÃO?

PODEMOS ATIVAR ‘AJUDAS’ ATRAVÉS DA INTUIÇÃO?

Quando nos conectamos a propósitos e valores elevados, recebemos energia, proteção e ajuda que não sabemos de onde vêm. O fato é que, de alguma maneira, essa ajuda parece vir de esferas mais elevadas que a nossa. Ao nos abrirmos a essas “ajudas”, usamos um canal que nos conecta com níveis mais genuínos, puros e superiores do que aqueles aos quais estamos habituados.

O oposto também ocorre quando baixamos o padrão de nossos objetivos a aspectos superficiais e mundanos. Acabamos por ser influenciados pela energia, digamos, “de padrão baixo”, que também existe na “rede cósmica” em que estamos inseridos. 

Podemos dizer que o mundo em que vivemos resulta do “padrão” predominante dos objetivos humanos. São esses objetivos que conduzem as iniciativas que existem no planeta. No fundo, eles refletem o padrão predominante nas consciências individuais que, em conjunto, formam o que poderia ser denominado como consciência coletiva.

Tanto os propósitos elevados quanto os aspectos mundanos fazem parte de nosso alcance de possibilidades e escolhas; isso é algo que permeia a vida dos que habitam o nosso planeta, mas não de todos. Há aqueles que, podemos considerar “especiais”, que viveram ou vivem em nosso planeta e, de algum modo, conseguiram ou conseguem se conectar com esse lado superior aparentemente de maneira permanente; são aqueles que nunca se desligam de seus propósitos e valores elevados. 

Com uma lente mais sutil, podemos dizer que esses seres, por meio de suas vidas, nos revelam algo interessante: eles atuam como “seres espirituais” experimentando a condição humana, e não como “seres humanos” tendo experiências espirituais.

Minha percepção diz que quando ativamos propósitos elevados, a “ajuda” aparece. Automática e gradualmente, nossas vibrações energéticas começam a subir e, quanto mais permanecemos conectados a esse “lado” elevado, tanto mais nos aproximamos de nosso “melhor eu”, em todos os sentidos. Esse “melhor eu” está muito mais ligado ao lado “espiritual” do que ao físico.

Conforme a “escolha” é feita – mesmo que inconscientemente –, seja ela elevada ou mundana, a nossa conexão com um dos lados é ativada, potencializando as nossas características, sejam as mais “iluminadas” ou as mais “obscuras”. No início, a potencialização ocorre gradualmente até que, de uma hora para outra, acontece o predomínio quase que total do padrão “escolhido”. 

O “lado positivo”, potencializado por propósitos e valores elevados, de alguma maneira, nos conduz a experiências pessoais de bem-aventurança e harmonia, simplicidade e bem-estar, clareza de propósito e disciplina-ritmo.[1] Esses propósitos e valores elevados não ficam aparentes na superfície; na maior parte do tempo, nem mesmo precisam ser lembrados conscientemente, pois torna-se natural o vínculo deles com os nossos sentimentos, pensamentos e ações. Eles podem vir à tona em momentos-chave, quando caminhos devem ser escolhidos ou decisões precisam ser tomadas. 

No mais, eles podem permanecer incógnitos. Eles funcionam como raízes de uma árvore que não são visíveis, mas estão lá, ajudando na sustentação e na alimentação, na filtragem e modelagem de tudo que expressamos externamente. O que sustenta esses propósitos é um compromisso interior que emerge e transcende à própria pessoa, que parece se conectar com uma “força” que ela mesma não sabe de onde vem. 

Como exemplos de pessoas especiais e seus propósitos de vida, podemos lembrar o propósito de libertação e da não violência de Gandhi; o propósito de servir, o desapego e a humildade do papa Francisco; a felicidade, o desapego e a compaixão de Dalai Lama; o propósito permanente de servir e compartilhar de Chico Xavier; a pureza e a paz de inúmeros iogues; a determinação e a disciplina de vários monges, o amor a Deus visível nos rostos de inúmeras freiras e tantos outros exemplos que permanecem incógnitos aos olhos do mundo, mas que desempenham seus papéis muito ativamente. 

Notem que mencionei apenas alguns exemplos de pessoas ou grupos que poderiam ser classificados como comuns em alguns momentos de suas vidas. No planeta, dentre as bilhões de pessoas, algumas se tornam ou se tornaram especiais em sua jornada de vida, mas dentre elas, muitas permanecem incógnitas. 

Nossas mentes parecem ganhar em perspectiva quando propósitos e valores elevados estão ativados. Quando isso ocorre, de alguma forma, nossas percepções ganham qualidade e temos a consciência de que “algo maior” se faz presente. Seja em uma realização pessoal ou em uma ideia captada, em uma solução encontrada ou em um sentimento experimentado; a amplitude em perspectiva parece ir sempre além do nível pessoal. 

Algo me diz que grandes insights que mudaram o rumo da humanidade nasceram de mentes que estavam experimentando esse estado de consciência nos momentos em que esses insights ocorreram.


[1]. Neste texto, autor relaciona disciplina ao ritmo. Quando há harmonia, a disciplina torna-se um ato natural, como o ritmo de uma dança ou o fluir das águas, ou do ar em movimento. Segue-se uma disciplina que torna-se natural, como o ritmo experimentado numa dança.

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Este texto consta do livro: INTUIÇÃO PARA VIVER uma VIDA MELHOR – Em PERGUNTAS E RESPOSTAS

autor: Herbert Santos Silva
site: https://intuicao.com


Locais onde encontrar o livro:

https://www.americanas.com.br/produto/2614742033

https://www.submarino.com.br/produto/2614742033

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https://www.editoralux.com.br/loja/produto/intuicao-para-viver-uma-vida-melhor-perguntas-respostas/embed/#?secret=FGYvbl3rkD

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