Amor, o espírito da ação.
Ser um juiz severo de si próprio o afasta de ser seu melhor eu, assim como ser completamente desleixado com o que faz no seu viver fará o mesmo!
A sabedoria, nascida em meio à elevação da consciência, aquela que abrange a maturidade e o crescimento real do ser envolve os sentimentos de liberdade, libertação e liberação.
A liberdade no coração nos induz a viver o amor pleno e verdadeiro.
O amor verdadeiro, aquele que nasce de uma consciência elevada, ajustada ao bem e ao justo ajuda o ser a libertar-se de amarras e fraquezas. Com isso acontecendo, a pessoa deixa de prender-se a imagens e ‘máscaras’ que a descaracterizavam e enfraqueciam. A partir daí, desatam-se as amarras que a mantinham presa e abrem-se as cortinas que limitavam seus horizontes. Aí começa a jornada para a liberação de seu “eu verdadeiro”.
Só então se dá a liberação da luz e da felicidade, do bom humor e da disciplina intuitiva, da esperança e do saber que estão armazenados em nossas consciências como sementes esperando o momento para desabrochar. Essas simples manifestações, nascidas de dentro para fora, ajudam a pessoa a tornar-se livre em vários níveis: libertando e liberando tesouros naturais que dela passam a desabrochar.
Esse processo nos possibilita a conexão com o quê e com quem devemos nos conectar, pois o amor verdadeiro, genuíno e presente em nossas vidas, é a fonte de nossa sintonia com Deus e com as pessoas, com a natureza e com o universo. Aí se dá um ‘aparente’ milagre: o de a verdadeira liberdade nos apresentar a sensação de estarmos integrados com o ‘todo’ que compõe o universo.
A expressão do amor é a vitalidade. Uma atitude sem amor é como um corpo sem espírito.
O amor é o espírito da ação. É ele quem dá significado às nossas ações.
O nosso mundo é o mundo das ações. A vida é o resultado delas. Se não colocarmos amor nas ações, será uma vida sem espírito, sem força vital. A compreensão deste fator nos auxilia a viver melhor.
Aceitando este fato, mesmo enquanto isto ainda não tiver sido atingido na sua plenitude, mas estiver sendo buscado, outros caminhos que conduzem ao bem estarão sendo trilhados.
Dentre eles:
O caminho da atenção à felicidade em vez da tristeza;
o da observação e apreciação em vez do julgamento;
o do sorriso em vez da “seriedade” excessiva, que drena sua luz;
o da compaixão no coração em vez da penalização com a mente, onde quem estará sendo penalizado será você mesmo;
o do bom humor consigo próprio, com a vida e com os outros.
O caminho da flexibilidade em vez da rigidez, que acaba por penalizar o bem e a verdade.
O caminho da luz e transparência em vez da escuridão e segredos, que sobrecarregam e criam mais obstáculos que soluções.
O caminho da companhia em vez do isolamento.
O caminho da confiança e da fé, que nos aproxima de Deus e dos seus ajudantes, em todos os níveis.
Isso tudo converge a um caminho comum ao bem, ao justo e ao amor de Deus por nós: viver, de fato! E isso inclui o despertar da intuição, que pode ajudar nessa caminhada, podendo liberar a mente de padrões rígidos, que induzem ao comportamento de resistir ao que o mundo apresenta de mais intenso, que são as mudanças.
A intuição, alimentada por uma consciência elevada, inspira mudanças, busca o crescer, sintoniza com o viver, resgata o espírito da ação, que é o amor e nos abre a perceber o que há de mais sublime.
Viver com liberdade em relação ao exterior só acontece quando há fé íntima e confiança no plano de Deus para nosso planeta.
Aí então, ficará mais fácil nos sintonizarmos com o que é elevado e sermos intuídos para o bem, quando então poderemos refletir a verdade do ser, com amor e fazendo o bem!
Autor: Herbert Santos Silva
Texto adaptado do Livro: A Mente Saudável – Reflexões Para Viver uma Vida Melhor
site intuicao.com
Foto: disponibilizada pelo banco de imagens Pixabay